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  • Rangel Germano

Ubersolo: análise de fertilidade do solo é essencial para ganho de produtividade


Uma das principais características para qualidade do solo no Brasil é a crença de que nele, em se plantando, tudo dá. Porém, também é de conhecimento geral entre agricultores que o solo brasileiro tem fertilidade baixa. Considerado em sua maioria ácido, trata-se de um solo que, para ter uma lavoura de qualidade, são necessárias constantes ações corretivas. Mesmo áreas tidas como férteis necessitam de monitoramento permanente, pois plantios consecutivos propiciam a extração de nutrientes e podem reduzir os ganhos de produtividade.


Recurso natural renovável, o solo é de essencial valor para a produção agrícola. Um solo saudável oferece boa permeabilidade e nutrientes necessários para o desenvolvimento da lavoura. É possível haver diferentes tipos de fertilidade de solo em uma única propriedade e, para conhecê-los e planejar seus cuidados o ideal é contar com a análise técnica de fertilidade.


“Um solo fraco precisa ser bem alimentado para oferecer condições adequadas para contribuir com o avanço da agricultura. O planejamento agrícola e a adubação correta são importantes para a retomada dos nutrientes, sem comprometer a produtividade. O que é retirado precisa ser reposto.” A observação é do engenheiro agrônomo e mestre em solos e nutrição de plantas Ailton Júnio Manzi Gama, de Uberlândia (MG), diretor de operações da APagri Soluções Agronômicas. Segundo ele, essa variação do solo brasileiro ocorre principalmente por falta de manejo adequado. “Analisar o solo e oferecer os mecanismos necessários para sua recuperação e construção da fertilidade são a base do agronegócio.”


Essa base também é o carro-chefe do trabalho do Laboratório Ubersolo Análises Agrícolas, centro de excelência da APagri, com equipamentos e tecnologia de última geração para análises de macro e micronutrientes, texturas, fertilizantes e corretivos, resíduos para uso agrícola e industrial, tecidos vegetais (folhas), nutrição animal (ração, suplemento mineral e bromatologia). Tudo realizado a partir de um programa intenso de normas e procedimentos, com protocolos interlaboratoriais de controle de qualidade, integrados por ensaios de proficiência de renomados institutos nacionais.


Ao longo dos últimos anos, o Ubersolo vem investindo em automação dos sistemas, alcançando uma média de coleta e análise de pelo menos 1.000 amostras diárias, ampliando a garantia de gestão de qualidade e de processos. Mais recentemente, o laboratório inovou seu sistema de gestão de qualidade com base em normas internacionais. O novo processo recebeu o selo de certificação ISO 17.025 de análises laboratoriais e amostragem de solo, sendo qualificado também pelo InMetro.


Além da certificação, o processo de adaptação laboratorial agiliza o trabalho do consultor técnico da APagri no campo, capaz de fazer a melhor recomendação de adequação do solo a partir de laudo garantido. “Somos um laboratório de análises de solo completo e nosso investimento em qualidade nos coloca no ranking dos melhores do Brasil”, destaca Ailton Gama, que também é diretor responsável pelo Ubersolo.


Localizado em Uberlândia, no triângulo mineiro, o Ubersolo atende a todo o País e dispõe de tecnologias de inovação para melhorar o desempenho da gestão de dados de campo, possibilitando a compreensão da diferença de parâmetros físicos (estrutura do solo) e químicos (fertilidade e nutrientes) na composição de cada análise e, por consequência, a promoção das correções necessárias ao aumento da produtividade na lavoura. A correta análise, assessorada por consultor capaz de elaborar um programa de nutrição direcionado a cada sistema agrícola de manejo e cultura, é importante para evitar desperdício de insumos e alavancar a produtividade.


Sobre a periodicidade das análises, Gama sugere levar em conta fatores como intensidade de cultivos na área, tipo e quantidade de adubações consecutivas, além do sistema de manejo adotado na propriedade. “De modo geral, o ideal é amostrar com maior frequência culturas anuais e culturas com maiores pacotes tecnológicos. Neste caso, convém realizar amostragem logo após a colheita.”



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